Os beatos presidenciáveis
No debate televisivo de hoje entre Cavaco Silva e Jerónimo de Sousa, numa coisa estiveram eles de acordo: há que manter ilegalizada a prostituição.
É uma ideia conservadora que vai beber, num caso ao campanário da igreja, no outro caso, ao moralismo pretensamente revolucionário comum a muitos comunistas. Pois eu acho que há que legalizar, porque é essa a forma de retirar tal actividade do campo da marginalidade, território propício ao florescimento de todas as violências , bem como da escravatura sexual.Legalizar é uma forma de pôr a prostituição mais às claras, mais controlada e enquadrada na sociedade , poder dar direitos reais às mulheres-ou aos homens-das "industrias" sexuais. É hipócrita pensar que se pode acabar com a prostituição- a história da humanidade comprova-o- e em nome da dignidade querer manter tudo como está.
E deixemo.-nos de tretas, vender, vendemo-nos, todos o fazemos um pouco. Uns vendem a sua inteligencia, outros vendem a sua criatividade, outros vendem a força do seu trabalho manual ou braçal, outras ou outros vendem o seu corpo sexualmente, outros vendem ilusões. O que interessa é que todos tenhamos segurança no que fazemos, sejamos respeitados e defendidos pelo estado. E já agora não levemos constantemente "chás" de moral.
É uma ideia conservadora que vai beber, num caso ao campanário da igreja, no outro caso, ao moralismo pretensamente revolucionário comum a muitos comunistas. Pois eu acho que há que legalizar, porque é essa a forma de retirar tal actividade do campo da marginalidade, território propício ao florescimento de todas as violências , bem como da escravatura sexual.Legalizar é uma forma de pôr a prostituição mais às claras, mais controlada e enquadrada na sociedade , poder dar direitos reais às mulheres-ou aos homens-das "industrias" sexuais. É hipócrita pensar que se pode acabar com a prostituição- a história da humanidade comprova-o- e em nome da dignidade querer manter tudo como está.
E deixemo.-nos de tretas, vender, vendemo-nos, todos o fazemos um pouco. Uns vendem a sua inteligencia, outros vendem a sua criatividade, outros vendem a força do seu trabalho manual ou braçal, outras ou outros vendem o seu corpo sexualmente, outros vendem ilusões. O que interessa é que todos tenhamos segurança no que fazemos, sejamos respeitados e defendidos pelo estado. E já agora não levemos constantemente "chás" de moral.
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