Um alentejano na cidade
É um homem grande, de bigode e suiças negras, olhos luzidos e sorridentes. Joaquim Falcoeiras é sua graça, e anda por fora do alentejo há anos demais para a sua felicidade.
Mas foi preciso tratar da vida e para isso rumar á capital, onde está sempre com o pensamento no alentejo, na casa da aldeia que o espera, pois "em Lisboa eu não morro, só se a morte me apanhar sem aviso".
Com a mulher abriu estabelecimento de comidas, empresa familiar, aonde se cultivam os temperos da terra madre e se respira nostalgia pelo alentejo. Lá longe, lá na terra, ficaram oliveiras e memórias. Joaquim, bailam-lhe as meninas dos olhos quando diz:
-Dou mais valor a uma oliveira do que ao Cristo-Rei.
E eu também.
Mas foi preciso tratar da vida e para isso rumar á capital, onde está sempre com o pensamento no alentejo, na casa da aldeia que o espera, pois "em Lisboa eu não morro, só se a morte me apanhar sem aviso".
Com a mulher abriu estabelecimento de comidas, empresa familiar, aonde se cultivam os temperos da terra madre e se respira nostalgia pelo alentejo. Lá longe, lá na terra, ficaram oliveiras e memórias. Joaquim, bailam-lhe as meninas dos olhos quando diz:
-Dou mais valor a uma oliveira do que ao Cristo-Rei.
E eu também.
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