O medo
Meu caro JPN:
Guardo da angustia uma memória vertiginosa, o abalo do corpo, um calcorrear desencaminhado para nenhures. Lembro-me do esquecimento da mecânica dos movimentos, o querer ser algo, capaz de qualquer acção, e não poder. Não saber se vivo, ou outra coisa qualquer. E aquilo não parar, nem imaginar outro estado de ser. Tudo isso está lá, numa porta fechada embora mal trancada. Mas lá está há muito tempo.
Apenas julgo saber, que hoje não serei visitado pelo terror da infelicidade.
Guardo da angustia uma memória vertiginosa, o abalo do corpo, um calcorrear desencaminhado para nenhures. Lembro-me do esquecimento da mecânica dos movimentos, o querer ser algo, capaz de qualquer acção, e não poder. Não saber se vivo, ou outra coisa qualquer. E aquilo não parar, nem imaginar outro estado de ser. Tudo isso está lá, numa porta fechada embora mal trancada. Mas lá está há muito tempo.
Apenas julgo saber, que hoje não serei visitado pelo terror da infelicidade.
2 Comments:
esqueci-me de te dizer uma coisa: quando fazes insert link, ele assume por defeito logo o ínicio do código "http://". Assim, se copias ou escreves o código inteiro, o que acontece é que ele repete o ínicio da frase "http://" dando assim errado na ligação. para corrigires isso basta ires novamente ao teu post, colocares o ver html para poderes ver o código e retirares esse elemnto duplicado. abç
Meu Caro Apicultor
Todos (penso eu ) mais tarde ou mais cedo passamos por isso. Esperemos que consigamos ter a porta da infelicidade fechada o mais tempo possível.
Muito bem escrito.
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