A expiação da história
Quotidianamente a linguagem dos diplomatas é redonda, e na porfia da inoquidade, lá vai dizendo coisas, sem o querer, porque embora pareça o contrário, mesmo quem se esforça por falar sem dizer nada, lá vai, involuntáriamente, dizendo alguma coisa. Os diplomatas, os governos europeus, dizem que Israel tem direito a defender-se. De acordo mas falta o resto. É tão certo como os palestinos e os libaneses terem o direito de se defenderem e combaterem com as armas que possuiem, inclusivamente com as bombas humanas, último recurso dos pobres e dos desesperados. Mas por aqui, por estas duas verdades, não chegamos a lado nenhum que preste.
Então porque não se calam em vez de parvejarem em linguas várias? Ou já agora, porque não actuam? O problema dos europeus- já não falo dos americanos que se comportam como se não tivessem problemas- é que vivem na expiação da vergonha de séculos de anti-semitismo, que culminaram no holocausto, e esta catarse de má consciência, sobra para os muçulmanos que acham não ter nada a ver com a história da Europa até porque não a estudaram na escola quaando eram pequeninos, estudaram outra, a deles. E aí, a história conta-se de outra maneira.
Então porque não se calam em vez de parvejarem em linguas várias? Ou já agora, porque não actuam? O problema dos europeus- já não falo dos americanos que se comportam como se não tivessem problemas- é que vivem na expiação da vergonha de séculos de anti-semitismo, que culminaram no holocausto, e esta catarse de má consciência, sobra para os muçulmanos que acham não ter nada a ver com a história da Europa até porque não a estudaram na escola quaando eram pequeninos, estudaram outra, a deles. E aí, a história conta-se de outra maneira.
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