A manta rota
Se não o escrevi, pensei em fazê-lo aqui há uns tempos atrás:
nacionalizar não é questão ideológica, é assunto de lesa sobrevivência.
Agora o que eu não esperava ver nesta vida, é o senhor Van Zeller, patrão dos patrões da CIP, apóstolo da intervenção do estado na crise do capitalismo. Então afinal o mercado já não é a solução em todos os recantos da economia?
Aguardemos pelo fim da tempestade, se cá andarmos e bem dispostos, ainda voltaremos a ver os do costume, desdenharem da benévola intervenção do dinheiro dos nossos impostos a segurar as pontas desta manta cambada.
nacionalizar não é questão ideológica, é assunto de lesa sobrevivência.
Agora o que eu não esperava ver nesta vida, é o senhor Van Zeller, patrão dos patrões da CIP, apóstolo da intervenção do estado na crise do capitalismo. Então afinal o mercado já não é a solução em todos os recantos da economia?
Aguardemos pelo fim da tempestade, se cá andarmos e bem dispostos, ainda voltaremos a ver os do costume, desdenharem da benévola intervenção do dinheiro dos nossos impostos a segurar as pontas desta manta cambada.
1 Comments:
Foi numa pálida manhã de Outono
Soturna como a cela dum convento
Que num vetusto parque ao abandono
Dei largas ao meu louco pensamento
Cortava o espaço a lamina de frio
Que impunemente as nossas carnes corta
E o vento num constante desvario
Despia as árvores da folhagem morta
Folhas mirradas como pergaminhos
Soltas ao vento como os versos meus
Bailavam loucamente p´los caminhos
Como farrapos a dizer adeus
Das débeis folhas lamentei a sorte
Mas reflecti depois de estar sereno
Que bailar á mercê de quem é forte
É sempre a sina de quem é pequeno
Desde então, o meu pobre pensamento
Fugiu para não bailar ao abandono
Como a folhagem que bailava ao vento
Naquela pálida manhã de Outono
Henrique Rêgo
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