As minhas cegonhas
As cegonhas minhas vizinhas aproveitam o interregno nos dias cinzentos, para namoriscar no alto do freixo. Gostei de as ver impávidas e serenas perante o dilúvio que se anuncia.
O diluvio são as empresas que todos os dias caem em catadupa, o pânico que se instala e que faz os assustados virem para a rua insurgirem-se com os empregos que os outros, os estrangeiros, ainda têm. E ainda agora estamos no começo, porque muito, muitas surpresas estão para vir.
Por cá a novela é Sócrates. Nunca me inspirou confiança, é certo. Mas hoje prefiro um primeiro ministro em que não confio, ao vazio de não haver alternativa. É assustador que o poder caia no colo da ex-ministra de Cavaco, oportunista a criticar investimentos aos quais anuiu quando estava no governo. Está calada, os assessores de imagem devem-lho ter encarecidamente solicitado, à espera que o poder lhe caia no colo de apodrecido.
À esquerda do PS, o BE secundado pelo PCP, com a mais incrível e indecorosa campanha politiqueira- a propósito da ajuda do estado aos bancos, como se houvesse alguma alternativa a isso, convenceu-me a não voltar a lá por o voto nos anos mais próximos. E assim se está entre o mau e o péssimo, à beira da borrasca.
Gosto mesmo é de ver as cegonhas a estalar o bico, a namoriscar ao sol, tudo azul.
O diluvio são as empresas que todos os dias caem em catadupa, o pânico que se instala e que faz os assustados virem para a rua insurgirem-se com os empregos que os outros, os estrangeiros, ainda têm. E ainda agora estamos no começo, porque muito, muitas surpresas estão para vir.
Por cá a novela é Sócrates. Nunca me inspirou confiança, é certo. Mas hoje prefiro um primeiro ministro em que não confio, ao vazio de não haver alternativa. É assustador que o poder caia no colo da ex-ministra de Cavaco, oportunista a criticar investimentos aos quais anuiu quando estava no governo. Está calada, os assessores de imagem devem-lho ter encarecidamente solicitado, à espera que o poder lhe caia no colo de apodrecido.
À esquerda do PS, o BE secundado pelo PCP, com a mais incrível e indecorosa campanha politiqueira- a propósito da ajuda do estado aos bancos, como se houvesse alguma alternativa a isso, convenceu-me a não voltar a lá por o voto nos anos mais próximos. E assim se está entre o mau e o péssimo, à beira da borrasca.
Gosto mesmo é de ver as cegonhas a estalar o bico, a namoriscar ao sol, tudo azul.
1 Comments:
Um gelado final de Janeiro para todos nos....
Post a Comment
<< Home